Aula | 9° ano | o que é liberdade?
Olá querido estudante, você acaba de acessar o espaço de aprendizagem do professor William Poiato, hoje estudaremos um pouco sobre Ética e cidadania. Veja nossos objetivos abaixo:
O que? O que é liberdade?
Por quê? Para inicio do raciocínio conceitual acerca do tema
Como? Apresentação Conceitual
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Leia o texto abaixo:
A liberdade:
Um dos assuntos mais quentes da filosofia é o conceito de Liberdade.
Seremos nós verdadeiramente livres?
Afinal, o que é a tal liberdade?
São perguntas frequentes.
Traremos algumas perspectivas conceituais acerca deste tema e gostaríamos que você nos acompanha-se nesta exploração.
O que é liberdade? (Definições e justificativas breves)
A liberdade esta próximo da igualdade e da justiça pois é o contrário da prisão do corpo 9por exemplo a escravidão) e da mente (por alguma mitologia que nos afaste do mundo real).
Disse em um livro:
a liberdade, introduzida pelos liberais, introduzida no sentido que a teorizaram e criaram instituições jurídicas várias para garanti-la, reassumindo-a na conhecida fórmula do ‘Estado de direito’, é uma conquista civil, é uma conquista da civilização, uma daquelas conquistas que a humanidade deverá integrar e enriquecer, não deixar dissipar, porque voltar atrás significa barbarização. Que os burgueses hoje estejam dispostos (…) a deixa-la cair a fim de salvar os seus privilégios, significa simplesmente que os burgueses não são mais liberais, não significa absolutamente que a liberdade individual não seja mais um valor para o homem.
Nos clássicos, que desembocariam nos liberais há o pensamento de Thomas Hobbes, para ele há um ser humano natural, ou em seus termos uma natureza humana onde "“o homem é o lobo do próprio homem” por isso, a sociedade humana precisava de um soberano (no seu caso um monarquista) que lhes impusesse respeito e um certo numero de regras, qu lhe conferisse controle sob sua natureza selvagem e egoísta. A liberdade portanto resulta de entregar-se ao soberano, para neste coletivo poder usufruir do ato de ser humano, contanto que o soberano lhe conceda certos diretos naturais, o direito a vida e especialmente a propriedade (inclusive de seus escravos).
Outro pensador clássico, diverge de Hobbes sobre a natureza humana, mas chega a conclusões parecidas sobre a liberdade. J. J Rousseau pensa que o homem é naturalmente bom, mas a sociedade o corrompe, defende que na natureza o homem é bom ou justo, mas a injustiça o corrompe, o problema é que a desigualdade (social e natural) são partes do viver em coletivo, ou seja, na civilização e que portanto, para exercer a sua liberdade é necessário ao homem fazer um contrato social entre si. Neste contrato social os seres humanos entregam parte de suas liberdades naturais ao soberano e recebem deste uma sorte de direitos e deveres, que limitam e ao mesmo tempo ampliam sua liberdade. define então a república como o Soberano ideal (de direitos e deveres) e a igualdade e liberdade como seus fundamentos, para resguardas e bom e o bem da natureza humana. Ou seja, limitando o poder do soberano.
Destas descrições de liberdade se alimentam os liberais, especialmente Adam Smith, que resume as concepções clássicas à uma segunda liberdade, a econômica de livre iniciativa e livre concorrência. Concordando com Hobbes - na defesa da propriedade - e com Rousseau - na contratualidade e limites do poder do Estado - defende a liberdade econômica como grande realização da liberdade humana, sendo ela baseada na propriedade privada.
Em uma crítica à todas estas concepções, surge no século XIX a concepção de Karl Marx, para ele a sociedade era marcada pela luta de classes sociais, afirmando que a própria história da humanidade é a história da luta de classes. Portanto, as liberdades formais e estatais eram na história da humanidade liberdades das classes dominantes, construída sob a penúria das classes dominadas. Portanto, a liberdade é impossível na sociedade de classes, sendo o objetivo a superação das classes sociais e o estabelecimento da verdadeira liberdade, a autonomia, que só se conquista em coletivo, em comunhão. Para tal, Marx busca colocar o ser humano dentro da história e não mais em uma natureza ideal e demonstra a progressividade histórica do processo de tentativa de libertação do homem pelo próprio homem. Isso ó pode acontecer com a superação do "reino da necessidade" pelas classe trabalhadora e atingir o munda de possibilidades, ressalta que o segredo disso esta na produção da vida social e a chave da autonomia coletiva esta no fim da propriedade privada para o estabelecimento de formas de propriedade comum, ele denominava este processo de emancipação.
Lição de casa:
Após ler o texto, faça uma breve redação com o tema "Sou livre?" tente utilizar as ideias de ao menos um dos autores acima, com suas proprias palavras.
Caso não siba como fazer a estrutura de uma redação, clique aqui e siga o modelo.
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