MARXISMO E GEOGRAFIA: PAISAGEM E ESPAÇO GEOGRÁFICO - UMA CONTRIBUIÇÃO PARA O ENTENDIMENTO DA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA | Alexandre Domingues Ribas et all
Este resumo irá versar sobre o artigo "MARXISMO E GEOGRAFIA: PAISAGEM E ESPAÇO GEOGRÁFICO" e tem origem em um minicurso da UNESP de 1998 onde aproximava os problemas da geografia ao marxismo, tendo foco nos conceitos de paisagem e espaço-geográficos. Calcados no Materialismo Histórico e Dialético buscam desvendar o real do global e do local como uma totalidade, assim como gerar uma forma de ensino da geografia.
O ensino de Geografia, assim como a escola em geral, ainda se assenta em um pensamento formalista, engessado. Isso atrapalha e até impede que a geografia atinja seu objetivo: Gerar uma consciência territorial na população. Para tal, devemos partir da paisagem, conceito eminentemente geográfico.
Devemos pensar na necessidade de pensar "a necessidade de construção de uma rede de linguagens geográficas", pois assim o trabalho pode entrar na centralidade do processo de construção e ordenamento territorial, sendo ele por vezes determinado, porém com abertura para transformação, ser determinante: em outras palavras, passível a ser revolucionário.
Os autores propõem "a paisagem e Espaço: Um exercício teorico-conceitual", trazem a tona inicialmente uma máxima teórica: O conceito deve apreender o movimento dialético (contraditório) do Real. Isso forma um discurso do real. A cartografia, por exemplo, esvaziou de certa forma a geografia de um discurso, ao padronizar-se perdeu o movimento do Real. O conceito, que tece o discurso, inicial é: A paisagem, por ser a primeira aparência, contida nela há a essência do fenômeno e do Espaço, em outras palavras, compreender a transformação da paisagem, em sua totalidade é compreender a amplitude do próprio espaço. desvendando o próprio Real!
Ainda na proposta anterior, eles identificam uma "Herança secular", os conceitos são também originados de interpretações de classe, fundando e mascarando o mundo. A paisagem matematizada, exata (positivista) é um exemplo disso- pensar a paisagem parada e o espaço com mero palco . A geografia deve ser, por outro lado, uma ciência dos homens, não dos lugares, sendo a paisagem movimento de relações sociais e o Espaço Geográfico fruto desta totalidade.
Sem superar o tomo, argumentam sobre "A essência e a aparência", a paisagem se apresenta como aparência do movimento do ordenamento perceptível do espaço e o Espaço Geográfico faz parte e é a totalidade do movimento, a explicação. A paisagem é o espaço da prática da transformação, onde ira se manifestar a contradição que encaminha à essência (Espaço). Ou seja, partindo da paisagem chegamos ao Espaço (ordenamento territorial da sociedade) e construímos a consciência deste mesmo território em uma relação de unidade de contrários entre aparência e essência.
Buscando encerrar a reflexão eles continuam "buscando a coinceitualização" devemos ter alguns princípios, a Geografia busca a partir da compreensão do Espaço, compreender a totalidade do ser social, se vê inserida no mundo capitalista, diante da dinâmica da luta de classes, parte da aparência paisagística à essência do Espaço Geográfico. O Espaço então é o movimento da totalidade do conjunto de objetos e processos (contraditórios), historicamente determinados que tem por essência a totalidade do movimento social. Isso traz o trabalho para o centro da analise em relação Natureza/homem/história. Sendo expressão do processo de auto transformação do trabalho social. Superando a contradição homem natureza, considerando-o parte desta natureza, a contradição salta para homem x homem, sendo o Espaço Geográfico o Real Concreto -materialidade e representação- da produção do trabalho social. Ou seja, o Espaço Geográfico possui o Espaço Físico, mas o supera, um estudo meramente físico perde sentido da totalidade social e incompreende a própria concretude deste espaço. Desta forma a paisagem é o entorno perceptível e internalizado pelo sujeito (mediante o pensamento, sujeito à ideologia) e é portadora de um ordenamento do real - do Espaço. Desvenda-la é se aproximar do Real, é ultrapassar a aparência, chegando á essência, o Espaço Geográfico, onde o movimento do trabalho-social toma forma.
Os autores terminam que esta interligação conceitual preenche a lacuna entre conceito e discurso, buscando a aparência e essência em um movimento dialético entre paisagem e Espaço Geográfico, o segundo determinado pelas contradições sociais e fruto do trabalho social.
O ensino de Geografia, assim como a escola em geral, ainda se assenta em um pensamento formalista, engessado. Isso atrapalha e até impede que a geografia atinja seu objetivo: Gerar uma consciência territorial na população. Para tal, devemos partir da paisagem, conceito eminentemente geográfico.
Devemos pensar na necessidade de pensar "a necessidade de construção de uma rede de linguagens geográficas", pois assim o trabalho pode entrar na centralidade do processo de construção e ordenamento territorial, sendo ele por vezes determinado, porém com abertura para transformação, ser determinante: em outras palavras, passível a ser revolucionário.
Os autores propõem "a paisagem e Espaço: Um exercício teorico-conceitual", trazem a tona inicialmente uma máxima teórica: O conceito deve apreender o movimento dialético (contraditório) do Real. Isso forma um discurso do real. A cartografia, por exemplo, esvaziou de certa forma a geografia de um discurso, ao padronizar-se perdeu o movimento do Real. O conceito, que tece o discurso, inicial é: A paisagem, por ser a primeira aparência, contida nela há a essência do fenômeno e do Espaço, em outras palavras, compreender a transformação da paisagem, em sua totalidade é compreender a amplitude do próprio espaço. desvendando o próprio Real!
Sem superar o tomo, argumentam sobre "A essência e a aparência", a paisagem se apresenta como aparência do movimento do ordenamento perceptível do espaço e o Espaço Geográfico faz parte e é a totalidade do movimento, a explicação. A paisagem é o espaço da prática da transformação, onde ira se manifestar a contradição que encaminha à essência (Espaço). Ou seja, partindo da paisagem chegamos ao Espaço (ordenamento territorial da sociedade) e construímos a consciência deste mesmo território em uma relação de unidade de contrários entre aparência e essência.
Buscando encerrar a reflexão eles continuam "buscando a coinceitualização" devemos ter alguns princípios, a Geografia busca a partir da compreensão do Espaço, compreender a totalidade do ser social, se vê inserida no mundo capitalista, diante da dinâmica da luta de classes, parte da aparência paisagística à essência do Espaço Geográfico. O Espaço então é o movimento da totalidade do conjunto de objetos e processos (contraditórios), historicamente determinados que tem por essência a totalidade do movimento social. Isso traz o trabalho para o centro da analise em relação Natureza/homem/história. Sendo expressão do processo de auto transformação do trabalho social. Superando a contradição homem natureza, considerando-o parte desta natureza, a contradição salta para homem x homem, sendo o Espaço Geográfico o Real Concreto -materialidade e representação- da produção do trabalho social. Ou seja, o Espaço Geográfico possui o Espaço Físico, mas o supera, um estudo meramente físico perde sentido da totalidade social e incompreende a própria concretude deste espaço. Desta forma a paisagem é o entorno perceptível e internalizado pelo sujeito (mediante o pensamento, sujeito à ideologia) e é portadora de um ordenamento do real - do Espaço. Desvenda-la é se aproximar do Real, é ultrapassar a aparência, chegando á essência, o Espaço Geográfico, onde o movimento do trabalho-social toma forma.
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