Parlamento europeu; a onda verde e os Youtubers
Texto Estudante Aproghs
Parlamento europeu
O Parlamento Europeu é um dos órgãos legislativos da União Europeia e o único que é eleito por voto direto dos cidadãos do
bloco. Como o voto é proporcional os países com maior população têm direitos a mais assentos no Parlamento. A Alemanha elege 96 eurodeputados, a França tem 74 representantes e Reino Unido e Itália possuem 73 cadeiras, cada. Enquanto isso, Malta, Chipre e Luxemburgo elegem apenas 6.
As atribuições do Parlamento Europeu são definir o orçamento da UE, votar os projetos de lei apresentados pela Comissão Europeia, além de eleger o próprio presidente da Comissão, bem como aprovar os Comissários.
A onda verde
Um dos grandes vencedores da eleição parece ser o Partido Verde Europeu, que aumentou seu número de cadeiras em cerca de 3%, segundo os resultados preliminares. Este grupo esperava capitalizar com a proliferação de protestos por medidas contra a mudança climática. Na Alemanha, eles se tornaram a segunda principal força e também obtiveram bons resultados na Finlândia, França e Portugal. De acordo com analistas, o EPP provavelmente formaria uma ";grande
coalizão" com o apoio destes dois últimos partidos: o Alde e o Partido Verde.
Embora permaneçam como as principais forças, os partidos de centro perderam maioria absoluta no Parlamento Europeu após as eleições gerais, encerradas no domingo.(26/5) Enquanto isso, os partidos liberais e verdes ganharam espaço, assim como os grupos de extrema direita e eurocéticos, que triunfaram na Itália e na França - embora, de uma maneira geral, a extrema direita tenha ficado muito aquém da vitória expressiva prevista por alguns analistas. A participação dos eleitores em todo o continente foi de quase 51% - a mais alta nos últimos 20 anos.
Youtubers na onda verde
Na véspera das eleições para o Parlamento Europeu - realizadas no continente entre os dias 23 e 26, e especificamente na Alemanha no dia 26 -, estes nfluenciadores digitais publicaram um vídeo conjunto pedindo que os jovens não votassem na CDU e nem no Partido Social Democrata (SPD, na sigla em alemão), siglas tradicionais do país. Também incentivaram a rejeição ao voto no Alternativa para a Alemanha (AfD), partido eurocético e de extrema-direita. O motivo?
Há muitas questões políticas importantes, mas na hierarquia dos riscos, a destruição potencial do nosso planeta parece ter a mais alta prioridade, diz um texto que acompanha o vídeo, que ganhou a adesão de mais youtubers, totalizando mais de 90 abaixo-assinados, e já teve mais de 3,4 milhões de visualizações.
Os influenciadores argumentaram que a CDU e o SPD falharam, no poder, em lidar com as mudanças climáticas e que o AfD, por sua parte, ;até nega o consenso; dos cientistas sobre os efeitos da ação humana no planeta. Resultados preliminares mostram que a CDU ficou em primeiro lugar na
disputa alemã, com cerca de 29% dos votos; em segundo, os Verdes (aproximadamente 21%); em terceiro, o SPD (16%); e em quarto, o AfD (11%).
Mas, para alguns analistas, na verdade o grande vencedor é o segundo colocado - por seu crescimento dobrado desde o último pleito, em contraposição ao enxugamento da CDU e do SPD.
O vídeo gerou reações dissonantes dos partidos tradicionais. Na CDU, enquanto alguns políticos acolheram as reinvindicações do youtuber para o meio ambiente, um porta-voz disse que o jovem fez colocações superificiais e, em alguns casos, falsas; e, inicialmente, afirmou também que o partido publicaria um vídeo de resposta - o que acabou não acontecendo.
(Fontes de pesquisa: BB;EBC;R7;Wikipédia;Exame;G1;jornal O globo.)
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